Tratamento Por Onda de Choque Extracorpóreo
O tratamento por ondas de choque extracorpóreo (ESWT) tem disponibilizado aos Médicos um método terapêutico alternativo para o tratamento de patologias crônicas dos tendões, calcificações, dores miofasciais e fraturas com retardo ou não união óssea.
Inúmeros pacientes tratados com ESWT demonstraram melhora nos sintomas já no intervalo entre as aplicações e em muitos casos os sintomas desaparecem em cerca de 30 dias após o término do tratamento.
O tratamento por Ondas de Choque extracorpórea só deve ser realizado após indicação e prescrição médica, com avaliação prévia que deve incluir exames clínico e de imagem do local a ser tratado.
Tratamento da dor miofascial, inflamações crônicas dos tendões e bursas, tendinite calcárea e retardo de consolidação de fraturas ósseas
Tendinite Calcárea;
Epicondilite (cotovelo de tenista e golfista);
Fascite Plantar - Esporão de Calcâneo;
Tendinite Patelar e Aquileana;
Tendinobursite Trocantérica;
Pseudoartrose ou Retardo de consolidação de fraturas;
Síndrome Miofascial - Pontos gatilho - Trigger points;
Outras tendinites não solucionadas pelos tratamentos habituais;
Medicina Esportiva
Indicado no tratamento das dores e lesões músculotendíneas de atletas na Europa, foi utilizada com enorme sucesso nos atletas das Olimpíadas Rio 2016.
Responsável técnico:
Dr. Jaime Mayer Wageck
Cremers 5956 TEOT 4.215 RQE 304
Vejam algumas indicações:
PATOLOGIAS DE TENDÃO
1. Calcificações Periarticulares dos Ombros (Tendinite Calcárea);
2. Epicondilite Lateral e Epicondilite Medial (Cotovelo de Tenista e Golfista);
3. Sindrome dolorosa do grande trocanter (Bursite trocantérica);
4. Tendinite Patelar;
5. Tendinopatia do Aquiles (Tendão Calcâneo);
6. Fasciíte Plantar Com ou Sem Esporão;
7. Tendinopatia do tendão Calcâneo (Aquileana);
8. Outras Patologias;
PATOLOGIAS ÓSSEAS
1. Pseudoartrose (Fraturas Não Consolidadas) ou Retardo da Consolidação;
2. Fraturas por estresse;
3. Necrose Avascular óssea, sem desarranjo articular;
PATOLOGIAS MUSCULARES
1. Sindrome dolorosa miofascial (Pontos de Gatilho);
2. Lesões musculares crônicas sem descontinuidade;
Fascite Plantar Com ou Sem Esporão
A causa mais comum de dor na planta do pé é a Fascite Plantar, que consiste na inflamação da grossa e fibrosa banda que vai desde o calcanhar até a parte anterior do pé, logo debaixo da pele e gordura subcutânea.
Quando não tratada, o longo tempo de inflamação pode causar rupturas nesta fáscia e depósitos de cálcio no ponto de inserção desta no calcanhar, resultando no aparecimento de um esporão ósseo.
Os sintomas da Fascite Plantar são:
• Dor no calcanhar frequentemente pior pela manhã ou nos primeiros passos, após ficar sentado algum tempo e após (não durante) o exercício;
• Agravado por suportar peso excessivo ou depois de corrida;
• Mais comum em adultos de meia-idade e preponderante em mulheres;
As causas da Fascite Plantar são:
• Carga excessiva no pé pela obesidade, ou exercício repetitivo (por ex: corrida);
• Achatamento acentuado do arco ou arco muito alto (pés cavos);
• Musculatura da panturrilha muito tensa ou encurtada;
O tratamento da Fascite Plantar:
Pode ser realizado com ondas de choque focal e radial, sendo de 3 a 5 aplicações com intervalos semanais ou a critério médico.
Tendinite Calcária do Ombro
Uma das causas mais frequentes de dor crônica no ombro, a tendinite calcária acomete principalmente as mulheres após os 30 anos de idade.
O tendão supraespinhoso é o mais acometido, seguido do infraespinhoso e do subescapular.
Os sintomas são muito variáveis e dependem da fase clinica da doença. Muitas vezes após um período de dor intensa ocorre a reabsorção espontânea do foco cálcico e a cura da doença.
Caso esta reabsorção não venha a ocorrer, um quadro doloroso crônico de dor e limitação funcional permanece, podendo levar a rotura do tendão com indicação cirúrgica.
Nos casos persistentes, sem resposta com a fisioterapia convencional, o tratamento por ondas de choque pode ser uma opção com resultados positivos em mais de 70% dos pacientes tratados.
Epicondilite Lateral e medial (Cotovelo de Golfista)
Também conhecida como cotovelo do tenista, a epicondilite lateral é o processo inflamatório na origem comum dos extensores do antebraço e são uma causa frequente de dor que pode se tornar crônica, mesmo com os tratamentos convencionais realizados de forma correta.
Muito frequente também em trabalhadores que desenvolvem atividades manuais contínuas, além dos atletas que usam peso ou realizam atividades de arremesso.
A epicondilite medial ou cotovelo de golfista é uma situação similar. O foco da dor é na saliência óssea interna do cotovelo, do lado medial.
De início, repouso da articulação e gelo é o tratamento de escolha. Além disto, anti inflamatórios ou imobilizações podem ajudar. O tratamento convencional com fisioterapia e alongamentos deve ser sempre realizado como medida inicial para cura do processo inflamatório.
Para os casos resistentes e que não melhoram, antes de se pensar em cirurgia, o tratamento por ondas de choque passa a ser a alternativa de escolha pelo seu alto índice de bons resultados.
Para o tratamento com ESWT em epicondilite lateral ou medial, recomenda-se a aplicação de uma a três sessões uma vez por semana ou a critério médico.
Tendinite Aquileana
Uma das causas frequentes de dor no calcanhar de atletas, principalmente corredores de longas distancias, a tendinite do tendão de Aquiles ou tendão calcâneo pode acometer a inserção ou o corpo do tendão.
Músculos da panturrilha contraídos ou encurtados, causados por sedentarismo e sobrepeso, ou uso atlético excessivo aumentam o risco do desenvolvimento desta doença.
O tratamento convencional pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia convencional com alongamentos e fortalecimento muscular, além de acupuntura e palmilhas .
O tratamento por ondas de choque extra-corpórea tem sido muito utilizado nos casos resistentes com excelentes resultados, geralmente com três aplicações com intervalo semanal ou a critério médico.
Pseudoartroses ou Fraturas Não Consolidadas
O retardo da consolidação está definido como a falha de união óssea de três a seis meses após a fratura e a pseudoartrose está definida como a ausência de união óssea após um período de seis meses ou mais.
Os principais fatores que predispõem a pseudoartrose ou não-união óssea são:
• Circulação inadequada de sangue na região;
• Instabilidade no local da fratura;
• Falta de contado entre os fragmentos de osso.
Os fatores que influenciam negativamente na cura da fratura incluem a idade avançada, o consumo de álcool ou tabagismo e nutrição inadequada. Osteoporose, arteriosclerose com redução de circulação sanguínea são fatores adicionais negativos para a cura da fratura.
O tratamento por ondas de choque extracorpórea pode ser uma opção para fraturas que mesmo após uma estabilização adequada com uma cirurgia não obtiveram uma consolidação satisfatória por falta de estímulo biológico.
Para outras indicações mais avançadas de ESWT faça o download do Consenso Internacional da ISMST em https://www.shockwavetherapy.org/about-eswt/
Responsável técnico: